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ÉTICA CRISTÃ: ESSE É O DIFERENCIAL PARA UMA VIDA COM JESUS.


Por que e para que “estudar” Ética Cristã?

Na verdade pode-se dizer que não se “estuda” ética, mas se concebe e se vive ética.
Somos cristãos e vivemos como indivíduos, dentro de uma sociedade majoritariamente não cristã, portanto os valores cristãos os quais seguimos nos levam diariamente enfrentamos a questão: “isso é certo ou errado?” e para cada situação, a enfrentar aplique o teste:
1. O teste do segredo: há segredos embaraçosos em sua vida? Haveria problemas para você se tais segredos fossem expostos para os seus colegas de trabalho, escola ou irmãos da igreja ? Então, se temos situações que são de foro íntimo e que naturalmente não há qualquer necessidade de exposição, Não exponha a vida do teu irmão, ou líderes;
2. O Teste da Universalidade: Pense em algo que você faz e responda: seria bom se todas as outras pessoas agissem iguais a mim? Isso seria bom para o meu pai, minha mãe, esposo, esposa, pastor? Se você visse alguém praticando aquele seu ato, você sentiria mais ou menos respeito por aquela pessoa? Lembre-se: o que não é bom para você, não é bom ao seu irmão;ao seu próximo
3.
O Teste da Oração: Como cristãos, devemos perguntar sobre nossos atos: “posso pedir para Deus andar comigo nisto?” “Posso pedir que ELE me abençoe enquanto faço isso?”
É assim, que a Ética Cristã procura determinar os princípios para o crente em Jesus Cristo, que devem motivar a sua postura e comportamentos em nível individual e em nível coletivo. A base, para tanto, sempre será a Bíblia. É tarefa nossa conciliar os princípios divinos, eternos e perfeitos, com os valores que nos são impostos, embora, nem sempre de acordo com os de Deus.
A BÍBLIA FALA SOBRE ÉTICA?Os 10 mandamentos são códigos de ética mais antigo que conhecemos. São as diretrizes que Deus nos deu e que deveriam fundamentar o relacionamento do povo com Deus, o relacionamento de hebreu com hebreu e o relacionamento com os estrangeiros. Esse código de ética é exposto em seu real sentido no Novo Testamento.
O vocábulo grego ethos é a palavra comum para designar costumes, ritos, procedimentos e maneiras. É de onde deriva a nossa palavra ética. Os seus principais usos no NT são:
a. Costume, hábito (cf. Lc 1,9; 2,42; 22,39; Jo 19,40; At 25,16; 28,17; Hb 10,25)
b. Lei, norma (cf. At 6,14; 15,1; 16,21; 21,21)

A NECESSIDADE DE UMA ÉTICA CRISTÃ COMO CARACTERÍSTICA PESSOALO caráter cristão só pode ser formado e desenvolvido se tivermos a mente de Cristo (1Cor 2,16). Paulo é enfático ao afirmar que o crente não tem o espírito do mundo, mas O ESPÍRITO QUE VEM DE DEUS (1COR 6,12).O ensino de Paulo é que o entendimento humano deve ser na perspectiva de Cristo – e não dos homens! Paulo afirma que o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos (2Cor 4,4), razão pela qual eles não tinham condições de ver a luz do Evangelho da Glória de Cristo.
Um texto bem conhecido, mas pouco compreendido, fala exatamente da necessidade de termos uma mente transformada. Transformação implica necessariamente em movimento. Quando Paulo falou “… e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12,2), o apelo é que a nossa mente, o nosso entendimento, não deve mais ficar nem a mercê do mundo, nem à nossa mercê, mas segundo a mente de Cristo.
APLICANDO: Para desenvolvermos essa “mente” de Cristo é necessário que conheçamos o que Cristo fez como fez e por que fez.
Para se ter a mente de Cristo é necessária, (1) ter sensibilidade para sentir como Cristo sentiu (2) repetir para si mesmo quais são os padrões que Cristo deseja que tenhamos (3) agir com o próximo de acordo com os padrões aprendidos, ou seja, passe da teoria para o prática. O Sermão do Monte (Mt 5-7) é um manancial de instruções para o desenvolvimento de posturas éticas segundo a mente de Cristo.

A NECESSIDADE DE UMA ÉTICA CRISTÃ NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAISPondo em prática a ética cristã. Quando nos relacionamos com o próximo, que postura a mente de Cristo exige que tenhamos?
Paulo enfatiza ao afirmar que, nos relacionamentos interpessoais, o cristão não deve pensar a respeito de si mesmo além do que convém (Rm 12,3). Este é o primeiro passo: eu devo me relacionar com o próximo sem que haja em mim qualquer sentimento de superioridade.
O segundo passo : é que há uma imperiosa necessidade de associarmos opinião pessoal com opinião alheia. Os fortes devem respeitar os fracos (Rm 15,1), com o devido cuidado de não colocarmos tropeço ou escândalo aos nossos irmãos (Rm 14,13). Ou seja: ainda que o nosso “eu acho” seja aceitável, nem sempre ele convém (1Cor 6,12; 10,23).
APLICANDO: Temos opiniões diferentes sobre muitos temas. Ao contrário do que muitos pensam, essa pluralidade tende a ser mais benéfica do que negativa. Porém, quando há impasse, quem deve prevalecer? A solução proposta por Paulo é simples: seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração (ARA - Col 3,15). O bravo dá lugar ao pacífico. Muitas das nossas opiniões antagônicas seriam resolvidas simplesmente pela observação e promoção da paz de Cristo.

A NECESSIDADE DE UMA ÉTICA CRISTÃ NOS RELACIONAMENTOS SECULARESÉ freqüente nos depararmos com situações sociais onde a consciência cristã (a mente de Cristo) nos inquire se aquilo está correto ou não e, naturalmente, qual deve ser a nossa opinião e atitude diante de situações controversas.
Entendemos que o cristão deve coletar o máximo possível de informações a respeito do tema. Por exemplo, para respondermos sobre “o que você acha sobre o aborto?”, um bom procedimento é conferirmos um conjunto de informações sobre o tema que nos permita uma opinião mais adequada. Há muitos “eu acho” no nosso meio, oriundo de informações precárias sobre o tema em pauta e, especialmente, sem que uma mentalidade cristã os norteie.
A opinião pessoal é bem enfatizada por Paulo: “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente… assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14,5.12).
Uma opinião deve levar a ação. Não importa quão razoável possa ser uma idéia – se ela não implicar em ação torna-se idéia morta, inútil, então pense antes de dar sua opinião. Não é porque o Estado, a TV, seus vizinhos, ou as personalidades formadoras de opinião acham algo sobre um tema que os cristãos assim também devam achar, nossa postura exige atitudes que deve ser reflexos da mente de Cristo.

UM GRANDE DESAFIO ÉTICO: A CULTURA DO POLITICAMENTE CORRETO“Politicamente correto” é a expressão usada, para evidenciar positivamente a postura de uma pessoa ou grupo diante de um fato ou situação anteriormente aceita, mas negativa.
Essa postura trás problemas quando ela se faz acompanhar de descaracterização cristã.
O politicamente correto se encarregou de forjar o aparecimento do crente dúbio. Esse tal possui uma postura diante de Deus e outra postura diante dos homens. São duas pessoas distintas. Um exemplo nos ajuda nessa compreensão: Questionado sobre a sua fé, o Sr. Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, também foi taxativo: “o Pelé não tem religião. O Edson tem, mas isso é algo privado”. Então, em nosso atual estágio cultural é possível se ter duas posturas: uma postura social e outra postura privada. O problema é que essa dubiedade acompanha o convertido à Igreja. Não raro encontramos membros de igrejas com talentos e dons sendo exercidos na comunidade de fé, ao mesmo tempo em que tais pessoas são verdadeiras “tiranas” dentro de suas casas, enquanto, outros disfarçadamente fazem acepção de pessoas quer na fila do banco, no supermercado etc. outros estão em débito financeiro por toda a cidade.

UMA VERDADE PRÁTICA
O crente tem como obrigação cumprir os seus deveres como cidadão, visando acima de tudo à glória do nome de DEUS.
O cumprimento de nossos deveres para com o próximo, a comunidade e ao Estado demonstra a qualidade de nossa vida cristã, engrandece o nome do Senhor e nos torna participantes da manutenção da ordem pública e da promoção do bem comum.