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DE QUE FORMA VOCÊ VIVENCIA O NATAL?




          A palavra FESTA na Bíblia aparece 94 vezes e sempre se faz distinção do que são as Festas do Senhor e outras festas. Aliás, Deus deixa claro que as festas bíblicas são atos memoriais, ou seja, são celebradas em memória de algo que Deus realizou, assim sendo, Deus fala em Amós 5:21- “Aborreço, desprezo as vossas festas; e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. "

        Em Levítico 23: 1-44 Deus fala à Moisés : “Estas são as solenidades do SENHOR, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado” , portanto, sendo elas festas fixas.:


FESTA SIGNIFICADO


1. Páscoa - ÊXODO 12: 2-14 – REDENÇÃO


2. Pães Asmos LEVÍTICO 23: 6 – SANTIFICAÇÃO


3. Primícias - LEVÍTICO 23: 10-11 – RESSURREIÇÃO


4. Pentecostes LEVÍTICO 23: 16-17 – PENTECOSTES


5. Trombetas LEVÍTICO 23: 24-25 – ARREBATAMENTO E REAGRUPAMENTO DE ISRAEL


6. Expiação LEVÍTICO 23: 27-32 – SEGUNDA VINDA, REDENÇÃO DE ISRAEL, REVELAÇÃO.


7. Tabernáculo LEVÍTICO 23: 33-36 – MILÊNIO



         Então, cadê o natal?


        Não há um memorial ao nascimento de Jesus. Se Deus não deixou data quanto ao nascimento de Jesus e sendo ELE tão minucioso, é porque não era para prestarmos atenção a ela! Concorda?

      O interessante é que a morte e a ressurreição têm data, porque o que Deus queria é que Jesus morresse no lugar da raça humana, para que esta pudesse voltar para Ele.

     Para isso é que Jesus nasceu: Hb 10:5-7 - " Por isso, ao entrar no mundo, disse : " Sacrifício e ofertas não quiseste, antes um corpo me formaste. Não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então eu disse: Eis aqui estou ( no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer , ó Deus, a tua vontade. "


O NATAL NO MUNDO

     Segundo a New Catholic Encyclopedia: designou-se ao nascimento de Cristo a data do solstício do inverno (25 de dezembro no calendário juliano [23 de dezembro em nosso atual calendário gregoriano] . . .), porque, nesse dia, à medida que o sol começava seu retorno aos céus setentrionais, os devotos pagãos de Mitra celebravam o dies natalis Solis Invicti (aniversário natalício do sol invencível). Em 25 de dezembro de 274 d.C, Aureliano mandou proclamar o deus-sol como o principal padroeiro do império e dedicou um templo a ele no Campo de Marte. O “Natal se originou numa época em que o culto do sol era particularmente forte em Roma.” — Vol. 3, p. 658 (Observação em colchetes é nossa.).

    Os peritos bíblicos reconhecem que 25 de dezembro não é a data do nascimento de Cristo. Com efeito, a Bíblia não aponta a data do nascimento de Jesus, mas fornece-nos informações no sentido de que não se deu na estação do inverno, pois os fatos relativos à obra e à morte de Jesus apóiam uma data outonal para o nascimento de Jesus. Ele morreu em 14 de nisã, dia da Páscoa, em harmonia com ser ele a “páscoa” real, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (1 Cor. 5:7; João 1:29) Começando quando ele tinha cerca de trinta anos, sua obra de pregação e ensino ocupou três anos e meio, conforme evidenciado por Jesus comparecer a quatro páscoas nesse período. (João 2:23; 5:1; 6:4; Luc. 22:14-18) Isto se harmoniza com a profecia de Daniel, de que o Messias, depois de seu aparecimento, faria seu sacrifício na metade duma “semana” de sete anos. A profecia mostra: “Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferenda.” Metade duma semana de anos seriam três anos e meio. O sacrifício de Cristo era a base para fazer cessar os sacrifícios e as ofertas animais no templo em Jerusalém. Fornecia real libertação do pecado. (Dan. 9:25, 27) Sua morte ocorreria, segundo este cálculo, três anos e meio a contar do outono setentrional de 29 E. C., ou na primavera setentrional de 33 E. C. A evidência astronômica mostra que 14 de nisã daquele ano corresponde a 1.° de abril, calendário gregoriano. Contando-se para trás, “a metade da semana” levaria ao aparecimento de Jesus como o Messias (quando foi batizado e ungido pelo Espírito Santo) à estação do outono setentrional de 29 E.C., e seu nascimento, trinta anos antes, ao outono setentrional de 2 A. E. C.

    Assim, dispomos de boa evidência para a data da morte de Jesus, tanto quanto ao ano como quanto ao dia. Quanto à data do nascimento de Jesus, temos evidência do ano e de que ocorreu no outono setentrional. Mas, não há evidência quanto ao dia exato. Existe alguma razão de tal data não constar da Bíblia?

Existe. Jesus forneceu um mandamento definido de que o dia de sua morte fosse comemorado cada ano, dizendo: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (Luc. 22:19) Mas, quanto à data do nascimento de Jesus, não existe nenhum mandamento para recordá-lo. Os verdadeiros cristãos devem encarar Jesus, não como bebê, mas como poderosa pessoa espiritual que detém uma posição nos céus. Foi-lhe dado poder sobre a terra, qual Rei, e em breve ele trará seu reinado milenar de paz em toda à terra. — Ap. 11:15.

    Por conseguinte, os verdadeiros cristãos não guardam nenhuma data como sendo o aniversário do nascimento de Jesus. Isto se harmoniza com a declaração em Eclesiastes 7:1: “Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce.” O dia da morte de Cristo era certamente melhor do que o dia de seu nascimento como humano. O apóstolo Paulo fala do proceder de fiel integridade de Jesus a Deus e de sua morte sacrificial dizendo: “Por um só ato de justificação resulta para homens de toda sorte serem declarados justos para a vida. Pois, assim como pela desobediência de um só homem [Adão] muitos foram constituídos pecadores, do mesmo modo também pela obediência de um só muitos serão constituídos justos.” — Rom. 5:18, 19.

   Sendo assim , aproveite a ocasião em que a família se reúne e louve ao Senhor, ore e faça desse momento um ato de Ação de Graças. Apresente Jesus aos seus que ainda não O conhece. Porém, tome cuidado, não entre em rituais tradicionais com que venha contaminar-se. Deus não se agrada de bebedeiras, comilanças, bonequinhos de ouro, prata, madeira que simbolizam o evento natalino. ATUALMENTE a celebração do Natal se tornou, para muitos, simples costume, onde o espírito comercialista impera, e a celebração de tal evento, não passa de mero formalismo.

por Adelia